Ao "grande" MESTRE com carinho!
Ontem o cinema perdeu o seu maior poeta, o sueco Ernst Ingmar Bergman, que completara 89 anos há dezessete dias (14/07).
Bergman dirigiu, entre tantos clássicos, O sétimo selo (1956), Morangos Silvestres (1957), Cenas de um casamento (1973) e, recentemente (entre 2006/07), foi lançado, em DVD, Saraband, que seria a continuação de Cenas de um casamento. Saraband foi prouzido exclusivamente para a televisão em 2003, por isso, o diretor achou por bem rodá-lo em formato digital, deixando de lado a película de 35mm.
O último filme que Bergman dirigiu para o cinema foi Fanny e Alexander (1982), depois disso, o diretor abandonou o cinema para se dedicar ao teatro.
Mesmo sabendo que o "Poeta" já tinha dito que não mais faria cinema, a vontade de que o saudosismo português migrasse à suécia inteira era enorme. De certa forma até que migrou, pois Bergman jamais revia seus filmes, até que no espaço de um ano, ele resolveu rever tudo. O resultado disso foi um livro denominado Imagens (2001). Porém, quando eu fiquei sabendo que Saraband havia saído em DVD, acreditei que poderíamos ter uma grande surpresa pela frente e, infelizmente, tivemos uma grande, não a que eu esperava, mas aquela, que tantas vezes, nos angustiava naquela tenebrosa partida de xadrez.
Nessa brincadeira, Bergman levou um xeque-mate e o mundo o perdeu para sempre. Jamais haverá alguém como o "Poeta", que sempre descartou a idéia de que o cinema era entretenimento, que era feito para divertir as pessoas. Bergman angustiava os cinéfilos até o limite, essa era a sua marca: Cinema Arte. Arte acima de tudo. E isso o mundo ganhou para sempre!
Evoé, Ernst Ingmar Bergman!
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