Albert Camus
Eu terminei de ler, esses dias, o livro "A Peste", do Camus (lê-se Camí). Essa foi a segunda obra do autor que eu visitei, a anterior foi "O Estrangeiro".
Albert Camus nasceu numa cidade chamada Mondovi, na Argélia, mas ele dizia "eu tenho uma pátria: a língua francesa". É autor de vários romances, dentre eles: "O mito de Sísifo", "O avesso e o direito", "A queda", "Diário de viagem" e "A inteligência e o cadafalso".
Eu recomendo Camus para quem quiser/estiver a fim de descobrir uma nova linguagem e um jeito totalmente único de escrita. Em "A peste", principalmente, é utilizada uma escrita mais poética. Muitas vezes eu tinha a impressão de ler poemas, quando, na verdade, eu lia um romance. Fora que as idéias são passadas com precisão. Tipo, não falta nem sobra.
Uma frase que o filósofo dizia era "se você quer filosofar, escreva romances". Ele soube viver essa frase muito bem.
O livreo faz alusões, por exemplo, ao nazismo, interessantíssimas. Porque quando "a peste" domina a cidade de Oran, o governo acha por bem fechar as portas da cidade para que ninguém entre (para não ser contaminado) ou saia (para não contaminar os outros).
Abaixo têm algumas frases do romancista:
"O absurdo é a razão lúcida que constata os seus limites";
"Toda a infelicidade do homem provém da esperança";
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