Stanley Kubrick em Verde & Amarelo?
Cama de Gato foi lançado em 2002 pela T.R.A.U.M.A (Tentativa de Realizar Algo Urgente e Minimamente Audacioso). Esse foi o primeiro longa do diretor/roteirista Alexandre Stockler e o primeiro produto resultante do manifesto "TRAUMA".
O filme foi considerado pelo jornal "O Globo", do Rio, como "a versão 2000 de Laranja Mecânica, do grande diretor/mestre Stanley Kubrick, também diretor de vários outros clássicos, como "O iluminado"; "2001, uma odisséia no espaço"; "De olhos bem fechados"; "Nascido para matar"; Dr. Fantástico".
Cama de Gato retrata a vida do jovem (no caso do filme, 3 jovens) de classe média alta, que tem todo o tipo de bem material disponível ao seu bel-prazer e faz de tudo para saciar o seu "desejo imediato". Mas só que numa dessas, de saciar o desejo imediato, que no caso dos três amigos foi estuprar uma menina que haviam conhecido na festa da noite anterior. O que acontece é que a menina morre. E vem a questão: "como nos livramos do corpo?". A partir disso, essa história vira uma "cama de gato". No começo, no final e nos extras do filme aparecem alguns comentários espontâneos de jovens da mesma faixa etária e sócio-econômica sobre o assunto do filme. Detalhe: esses jovens não assistiram ao filme.
Eu juro que procurei um vídeo, um trailer, para complementar esse post, mas não encontrei. Mas se houver interesse (e se houver Quick Time em seu PC), digite: www.camadegato.com.br/ que existe um vídeo disponível para download no site.
Um fato que é interessante deve ser ressaltado é que esse longa teve um orçamento de R$13.500,00. Pasmem! Nem um curtametragem gasta tão pouco e é bem provável que nem um comercial de 30'' para TV seja tão barato, o que prova que é possível, sim, fazer algo de qualidade e criativo com pouquíssima verba. Ah, o filme também não forneceu verba para mídia paga, todo tipo de "aparição" nos meios de comunicação de massa, se deu por intermédio dos críticos que recomendavam o filme. Outra coisa (difícil de acreditar, porém de acordo com o site oficial) é que os técnicos, atores e participantes do filme não cobraram cachê, o que ajudou muito para dimuir o valor do orçamento.
O filme foi gravado: 95% em câmera digital e algumas cenas em 16mm. Foram usados três tipos de câmeras diferentes, pois, como existem três atores principais (um deles é o Caio Blat), cada câmera simboliza o olhar de cada um. Essa passagem de uma câmera para outra é bemsutil, mas fica-nos bastante evidente no final do filme, quando há uma cena ao ar livre e é perceptível a mudança na iluminação e na marcação dos atores, pois, em uma fala um ator aparece em pé, e no momento seguinte existe a mesma fala com o tal ator sentado, por exemplo.
O filme participou do festival do Canadá, que é nada menos do que o maior festival de cinema do mundo, e pouca gente deu importância ao filme brasileiro no primeiro momento, até que em uma entrevista coletiva com o diretor Stockler, apareceu ninguém menos que "Gerárd Depardieu" (O homem da máscara de ferro; Asterix e Obelix; Os 102 dálmatas - esse ao lado da fantástica Glen Close -) e disse: "todos têm que assitir ao filme desse moleque" e é seguido pelo elogios do aclamadíssimo diretor "Brian de Palma" (Os intocáveis; Scarface - esse é um remake do original de 1932, do diretor "Howord Hawks".
Bom, espero que todas essas informações sirvam para que todos vejam o filme.
O filme foi considerado pelo jornal "O Globo", do Rio, como "a versão 2000 de Laranja Mecânica, do grande diretor/mestre Stanley Kubrick, também diretor de vários outros clássicos, como "O iluminado"; "2001, uma odisséia no espaço"; "De olhos bem fechados"; "Nascido para matar"; Dr. Fantástico".
Cama de Gato retrata a vida do jovem (no caso do filme, 3 jovens) de classe média alta, que tem todo o tipo de bem material disponível ao seu bel-prazer e faz de tudo para saciar o seu "desejo imediato". Mas só que numa dessas, de saciar o desejo imediato, que no caso dos três amigos foi estuprar uma menina que haviam conhecido na festa da noite anterior. O que acontece é que a menina morre. E vem a questão: "como nos livramos do corpo?". A partir disso, essa história vira uma "cama de gato". No começo, no final e nos extras do filme aparecem alguns comentários espontâneos de jovens da mesma faixa etária e sócio-econômica sobre o assunto do filme. Detalhe: esses jovens não assistiram ao filme.
Eu juro que procurei um vídeo, um trailer, para complementar esse post, mas não encontrei. Mas se houver interesse (e se houver Quick Time em seu PC), digite: www.camadegato.com.br/ que existe um vídeo disponível para download no site.
Um fato que é interessante deve ser ressaltado é que esse longa teve um orçamento de R$13.500,00. Pasmem! Nem um curtametragem gasta tão pouco e é bem provável que nem um comercial de 30'' para TV seja tão barato, o que prova que é possível, sim, fazer algo de qualidade e criativo com pouquíssima verba. Ah, o filme também não forneceu verba para mídia paga, todo tipo de "aparição" nos meios de comunicação de massa, se deu por intermédio dos críticos que recomendavam o filme. Outra coisa (difícil de acreditar, porém de acordo com o site oficial) é que os técnicos, atores e participantes do filme não cobraram cachê, o que ajudou muito para dimuir o valor do orçamento.
O filme foi gravado: 95% em câmera digital e algumas cenas em 16mm. Foram usados três tipos de câmeras diferentes, pois, como existem três atores principais (um deles é o Caio Blat), cada câmera simboliza o olhar de cada um. Essa passagem de uma câmera para outra é bemsutil, mas fica-nos bastante evidente no final do filme, quando há uma cena ao ar livre e é perceptível a mudança na iluminação e na marcação dos atores, pois, em uma fala um ator aparece em pé, e no momento seguinte existe a mesma fala com o tal ator sentado, por exemplo.
O filme participou do festival do Canadá, que é nada menos do que o maior festival de cinema do mundo, e pouca gente deu importância ao filme brasileiro no primeiro momento, até que em uma entrevista coletiva com o diretor Stockler, apareceu ninguém menos que "Gerárd Depardieu" (O homem da máscara de ferro; Asterix e Obelix; Os 102 dálmatas - esse ao lado da fantástica Glen Close -) e disse: "todos têm que assitir ao filme desse moleque" e é seguido pelo elogios do aclamadíssimo diretor "Brian de Palma" (Os intocáveis; Scarface - esse é um remake do original de 1932, do diretor "Howord Hawks".
Bom, espero que todas essas informações sirvam para que todos vejam o filme.
O filme é pesado. Contém cenas de violência, drogas e sexo explícito, mas nada daquilo que você ainda não conheça.
Vale muito à pena. É um filme que não pode deixar de ser visto.
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